domingo, 15 de junho de 2008

Pela primeira vez,estou longe!

Vou abrir aqui um parêntese para dizer que hoje meu pai faz anos e que cantem as almas pois o Sr. Fernando merece muito mais que uma salva de palmas.É a primeira vez em nossas vidas em que estamos tão longe um do outro neste dia, meu pai querido que sempre foi a mão forte a apertar a minha nos momentos difíceis,



a mão firme a guiar meus passos desde o inicio da minha vida,



o colo certo e os braços sempre protetores a garantir que nada,nem ninguém pudesse me fazer algum mal,


paizinho, és a pessoa em quem tenho a confiança cega, o amor incondicional, daria por ti a minha vida,mesmo sabendo que foste tu que a deste a mim,és meu porto seguro!

Amo o muito!!!!












Festas Juninas cá e lá...

a dança das fitas
a quadrilha
comida típica das festas juninas
Pamonha



No Brasil: Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da
França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (
indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm


desfile das marchas, Lisboa
desfile das marchas,Lisboa
Mangerico, Porto e Lisboa
sardinhas assadas, Porto e Lisboa
martelo, Porto

Em Portugal: Junho é, por excelência, o mês dos santos populares e os bairros mais típicos e antigos das cidades transfiguram-se em enfeites de cor e ambiente de intensa alegria. É nestes locais tão genuínos que se celebram as festas populares que têm origem nos antigos rituais pagãos do solstício de Verão, que a cristianização abençoou através de dois dos seus mais distintos filhos, António e João. Estes santos pertencem ao povo e concedem-lhe, num acordo tácito e anualmente renovado, que viva a sua natureza por uma noite e um dia. As ruas enchem-se do cheiro de sardinhas assadas, o vinho canta nos copos, a música e os folguedos invadem as cidades em romarias e marchas povoadas de arcos e balões. Benze-se o povo com o alho-porro, salta-se a fogueira para dar sorte, compra-se o manjerico que se cheira com a mão para que não seque. Segundo a tradição, que nos nossos dias se vai perdendo, as crianças armam à porta de casa o trono do santo e pedem um tostãozinho por Santo António ou São João.Nos tempos antigos tudo começava com a expulsão do Inverno pela Primavera, por excelência o ciclo natural da fecundidade dos solos e da aproximação das colheitas. Era então necessário afastar as secas, as doenças e a esterilidade com rituais e sacrifícios. O homem e a mulher tinham uma relação mais directa e íntima com a Natureza, um respeito e adoração místicas por um universo comum no qual se reviam. Por esta razão, não espanta que ainda hoje Santo António e São João tenham a grande responsabilidade de serem os santos casamenteiros. Diz a tradição que a água das orvalhadas da madrugada de São João tem poderes excepcionais de purificação, regeneração e protecção, garantindo amores felizes e casamento próximo, para além de proporcionar vigor aos idosos e beleza aos jovens. Este simbolismo universal das águas também se observa nos poderes místicos de certas plantas, como o alho-porro, o manjerico, a alcachofra, o cardo ou a cidreira. A alcachofra tem o poder de adivinhar a realização do casamento, devendo por isso ser queimada ou chamuscada na véspera do dia 24, à meia-noite, na fogueira de São João - "Em louvor de São João, para ver se Fulano me quer bem ou não" - e deixada ao relento, enterrada num vaso. O casamento está garantido se a planta reflorir no dia seguinte. A tradição das fogueiras de São João está relacionada com o ancestral culto do Sol, em que o fogo simboliza o poder purificador e fertilizante. O saltar da fogueira está estreitamente ligado à saúde, ao acasalamento e à fecundação.Santo António é o primeiro a inaugurar os festejos, no dia 13, e Lisboa viria a elegê-lo seu patrono. Protector dos marinheiros e das raparigas casadoiras nasceu Fernando de Bulhões em Lisboa, a 15 de Agosto de 1195, e morreu António em Pádua, com 36 anos. Desassossegado e suportando a custo os constrangimentos das leis dos homens, não conhecia outra vontade senão a de Deus. Pregador exímio, a sua missão evangelizadora e os seus muitos milagres valeram-lhe um culto popular que se intensificou nos séculos XV e XVI. O povo trata-o por tu e põe-lhe o Menino ao colo. Quanto mais o venera mais dele espera e por isso as raparigas castigam-no, mergulhando-o de cabeça na água ou voltando-o contra a parede, se os seus pedidos de casamento e namoro não são atendidos. É famoso o responso ao Santo António por objectos perdidos ou pessoas sem paradeiro. Segundo Teófilo Braga "é adorado como um feitiço contra todos os males, e como tal também amarrado, exposto ao relento ou deitado num poço para satisfazer o que se lhe pede".São João Baptista, o "apóstolo do amor" terá nascido a 24 de Junho, anunciado pelo anjo Gabriel, e foi o precursor do Messias, a quem baptizou como estava determinado. Morreu a pedido de Salomé, que exigiu a sua cabeça por indicação de sua mãe Herodíades, com quem Herodes mantinha uma relação ilícita. A festa de São João tem no Porto o seu maior expoente e dimensão, assumindo quase um carácter mágico pela forma como os seus habitantes vivem a festa. É como se tudo acabasse nesse dia, celebrando a chegada de um novo ciclo de renovação com liberdade e desprendimento. Nessa véspera de 24 de Junho, festejam-se rituais antigos como se a vida e o Mundo não tivessem um início ou um fim.
http://www.infopedia.pt/$festas-de-santo-antonio-e-sao-joao

* Não importa discutir de onde vem a tradição, o importante é não permitir que seja esquecida.Aqui em Portugal ou ai no Brasil vamos dar viva aos nossos santos e manter as nossas tradições.