domingo, 23 de março de 2008

PÁSCOA EM PORTUGAL .


É nesta altura em que se limpam muito bem as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se arranjam pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali vivem. Tudo isto ligado à Ressurreição de Cristo e à celebração da Vida. Para além de todas as celebrações e significados da Páscoa, em Portugal é também uma festa especial dos padrinhos (e madrinhas). Tradicionalmente, para além das amêndoas (porque parecem ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existe o pão-de-ló e os folares(bolo ou presente que os padrinhos dão pela Páscoa aos afilhados ou os paroquianos aos párocos;) que se oferecem às crianças (especialmente pelos padrinhos). Estes doces também estão em cada casa para receber o Compasso. É um sinal de hospitalidade para o padre e os seus acompanhantes (que, para não ficarem embuchados, têm também à disposição um copinho de licor ou um cálice de vinho do Porto). Os folares, como sabem, têm um ou mais ovos dentro - e lá voltamos aos símbolos da Páscoa. Antes da Páscoa, na Quaresma, o tempo é de jejum - evita-se comer carne e a ementa das sextas-feiras deve ser peixe (bem, na verdade, não deve é ser carne) por respeito, pois foi na sexta-feira que Jesus foi crucificado e morreu. Mas como no Domingo de Páscoa se celebra a festa da Ressurreição (voltar à vida, ressuscitar), volta a comer-se carne: cabrito ou borrego, como se fazia nos tempos antigos. E os doces, claro, que incluem todos os tradicionais e os folares, como dissemos. Só mais uma coisa. Também acontece em muitas localidades celebrar-se a Semana Santa (a semana em que Jesus foi preso, julgado e condenado) com procissões de velas, à noite, ou representações teatrais (populares) desses Os símbolos da Páscoa As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo". Em muitas partes da Europa Central e Setentrional, é costume acender-se fogueiras no cume dos montes. As pessoas reúnem-se em torno delas e cantam hinos pascais. Ainda temos como símbolos: o cordeiro, que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho; a cruz, que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica; o pão e o vinho, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos. O significado da Páscoa... A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimónias religiosas. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egipto durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade! E o coelho? A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida? No antigo Egipto, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É a data mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimónias religiosas. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egipto durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade! O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica"). A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas. Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronómico. Mas a sequência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel". De fato, a sequência exacta de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano. Textos retirados do site: http://www.minerva.uevora.pt/pascoa/

sábado, 22 de março de 2008

A Ribeira.

Primeiro um pouco da História;
A muralha medieval fechava a cidade do Porto passando exatamente pela ribeira,protegendo a cidade de possíveis ataques vindos do mar e desembocando no D'ouro,era também por ali que a cidade recebia a provisão de carvão, que mantinha a "vida " da cidade a funcionar.
A Ribeira do D'ouro,no Porto, é um dos lugares mais antigo da cidade é também o ponto de encontro de pessoas de muitas nacionalidades e claro,dos brasileiros.A Ribeira é um lugar singular;os diferentes tipos humanos,as cores nas casas,as roupas dependuradas nas fachadas ,os diferentes cheiros e a paz que a água proporciona,junte a isso o movimento de um dia de feriado e saberá o que é a Ribeira do Porto.
Em meu ponto de vista profissional,a Ribeira é um conjunto de construções rica em informações de épocas diferentes,mas um patrimônio pouco cuidado e já degradado pelo mau uso,o local também não é tão seguro e depois do entardecer,não se arrisque sozinho,há ruas medievais(ruelas) que podem remetê-lo a experiências pouco agradáveis.


Fotos de Alessandra Fernandes

terça-feira, 11 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Gente Portuguesa.



 Quero neste post de hoje, dizer que "sim", existem portugueses receptivos e alegres, claro que não são como nós brasileiros, mas depois que nos conhecem passam a nos considerar amigos. O que ocorre é que como em todos os lugares em que os brasileiros vão, logo mostram o seu "jeitinho" e pagamos todos pela irresponsabilidade de poucos, é real também o preconceito, a tal Xenofobia, mas não podemos generalizar, sendo este um país de anciões, primeiro querem saber se somos pessoas de bem e porque viemos para cá, depois então, passam a gostar de nós e há até quem nos defenda.
 Quero que entendam, o que postei em A real condição Portuguesa; é a real condição, mas existe gente portuguesa da melhor qualidade, assim como em qualquer outro país, existem os bons e não tão bons e achar que se vem para cá, para melhorar a condição de vida é o que está errado. A seguir vou postar umas fotos de amigos portugueses, pessoas com quem convivo muito e as quais já aprendi a admirar e respeitar e posso dizer que a recíproca é verdadeira.
Este país não é o que imaginamos, mas na vida o que é exatamente como nossa imaginação o faz.

Esta é a Ana Pacheco, Portuense e Portuguesa legítima, uma pessoa já muito querida por mim.


Estes são amigos de Viseu, o Manoel que junto com sua família, adotou-me e a quem eu já devo favores eternos e carinhos também e a Alcina uma colega nossa de curso, uma pessoa da melhor qualidade e muito alegre.
Tenho outras fotos de amigos que vou postando com o tempo e o assunto.



...15 anos depois, aí está o Manoel, ainda, comigo. Amigos que viram família!