domingo, 25 de janeiro de 2009

O filme “Amália Rodrigues”


Ano de produção:2008
Data de estreia:2008-12-04
Título Original:Amália
Realizador:Carlos Coelho da Silva
Argumento:Pedro Marta SantosElenco:José Fidalgo, Sandra Barata, Ana Padrão, Maria João Abreu, António Pedro Cerdeira, Ricardo CarriçoGénero:
BiografiaProdutora:VC Filmes
Distribuidora:Valentim Carvalho FilmesAno
Produção:2008
Duração:127 min
País:Portugal * site oficial

Sinopse:A sua primeira paixão com o guitarrista Francisco Cruz e a ruptura do primeiro casamento, a relação com o playboy Eduardo Ricciardi, que se envergonha das origens plebeias da fadista, e a admiração do banqueiro Ricardo Espírito Santo, o homem que Amália (Sandra Barata Belo) primeiro recusa e depois acredita que pode ser aquele que a salvará do triste fado dos seus desamores, mas que morre inesperadamente, tornando-se em mais um espinho da sua vida. Uma vida marcada pelo sucesso, pela conquista dos palcos nacionais e estrangeiros, desde o Olympia francês até ao Coliseu no pós-25 de Abril, mas também cheia de tragédia: as traições, a doença, a presença constante da morte. Retirado do site: http://www.cinema.iol.pt/art_ficha.php?id=1018387&div_id=2885

O filme pretende mostrar "a Amália de todos os portugueses, com um universo interior complicado", uma pessoa "com uma relação intensa com o abismo, com a morte, o lado sombrio, mas também com uma enorme energia e capacidade de contagiar as pessoas com a sua alegria", explicou o autor da história, Pedro Marta Santos. Retirado do site: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=350015&visual=26&tema=5


Em comunicado, as familiares referem que "Amália", do realizador Carlos Coelho da Silva, "não retrata com verdade nem a personalidade de Amália, nem a personalidade dos seus familiares, nem tão pouco as suas vidas".
"É lamentável que de uma vida tão rica, de uma existência tão cheia de factos interessantes e de uma raiz familiar com personagens de invulgar grandeza humana, a escolha do argumento deturpe tão grosseiramente a realidade", assinala a mesma nota.
As irmãs e sobrinhas da fadista (1920-1999) lastimam que a "grande herança" que Amália "deixou a todos fique resumida em filme a uma mera novela de cordel, sem nenhum conteúdo de visão, respeito ou sentimento".
O comunicado adianta que a família tentou evitar a exibição do filme, tal como foi concebido, através de uma providência cautelar, à qual o tribunal deu provimento negativo. Retirado do site: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=375945&visual=26&rss=0


Não vou versar sobre o que não tenho domínio, se fosse sobre algum famoso no Brasil, até me arriscaria, mas se tratando de “terreno desconhecido” vou apenas registrar minha opinião; o filme deu-me um certo gosto pelo fado (que embora seja o género de música que identifica Portugal, os portugueses mais novos não apreciam, muitas das pessoas com quem comentei ter ido assistir o filme, torceram o nariz), porém deu-me um pesar muito grande em relação a Amália pois retrata uma jovem cuja família despreza e só a admitem quando começa a ganhar dinheiro com sua música, uma pessoa que tenta matar-se por algumas vezes, mas meu "calcanhar de aquiles" como brasileira, ficou mesmo por conta do ator Ricardo Carriço que mesmo sendo um excelente ator, ao tentar falar o português do Brasil ficou parecendo um parvo,foi uma menos valia ao filme. Enfim, acho que o saldo é positivo, dá-nos a conhecer um pouco mais sobre a cultura portuguesa, o filme deveria ser oportunamente lançado no Brasil pois ao contrário do que possa parecer nós brasileiros temos muito interesse na história de Portugal. Fica aqui a dica,vejam o filme!